segunda-feira, 25 de julho de 2011

Teatro Marcello Ricardo Almeida para o ensino fundamental

teatro na escola de Marcello Ricardo Almeida na feira de livro escolar


Gênero na aprendizagem escolar

De acordo com Marcello Ricardo Almeida, todos deveriam atentar ao perigo iminente na escola dos diagnósticos, previsões e profecias: “Esse aluno é TDA/H/ADD, aquela aluna Ritalina!” BULLYING Qual a culpa do establishment educativo, da organização educacional? Cérebros diferentes são iguais as aprendizagens em escolas diferentes? O que os cromossomas sexuais têm a ver com isto? Eis o X ou o Y da questão. Por que nas meninas, a parte cerebral que comanda linguagem e habilidade amadurece antes dos meninos? A compensação ou não é a de que o campo cerebral (nos meninos) que comanda visão e memória espacial amadurece antes das meninas. De um lado, a adrenalina; do outro, a acetilcolina. Se para os meninos é importante o movimento, para meninas cores e texturas. Há dois mundos distintos. No artigo de Serrano[1], comentando as pesquisas do médico e psicólogo norte-americano Sax, autor do livro “Por questões de gênero. O que pais e professores precisam saber sobre a Ciência Emergente das diferenças de sexo[2]”, crianças são medicadas com problemas patológicos por “ignorância em relação às diferenças de gênero” (sic). Que lição se extrai das velho-novas pesquisas científicas?

A instabilidade familiar, a clareza às crianças sobre as diferenças, as diluições de conceitos, a hibridez do ser ou não ser nos espaços sociais, a distância das responsabilidades e acompanhamentos com vínculos parentais, pois, no artigo de Serrano, “há poucos adultos perto de meninos e meninas, do mesmo sexo, que sejam uma referência para eles”. Ausência de planejamento? Exigências dos tempos modernos? Lei de quem se obriga a sobreviver na selva de pedras? O que se dizer dos ambientes hipersexualizados ao qual se refere Sax? Aonde vai gênero na aprendizagem escolar e a pesquisa do Dr. Sax? Ensina a pensar? Com a palavra: pais e professores.


[1] SERRANO, Rafael. Questão de gênero na aprendizagem escolar. Por que os meninos e as meninas não aprendem do mesmo jeito?
[2] SAX, Leonard. Why Gender Matters: what parents and teachers need to know about the Emerging Science of Sex Differences. Doubleday: New York, 2005. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Família Ampliada

Na família ampliada, a escola é extensão da família; no entanto, a escola apresenta-se como espaço enigmático.
Somos capazes de decifrar este enigma?
As crianças e adolescentes muitas vezes são vítimas desta escola, entretanto, os pais com filhos em idade escolar não fazem esta leitura; o senso comum, pois, acredita ser a escola ambiente de aprendizagem cujos conflitos e as violências não estão presentes, ou seja, estão fora dos muros escolares. No livro "Teatro na Escola: bullying e ética no método Teatro-Feijão-Com-Arroz", do escritor Marcello Ricardo Almeida, Ed. Multifoco, RJ, algumas facetas da escola são descortinadas nas escrituras dramáticas das peças teatrais:
“BULLYING: Não bulam comigo”
“A Ética da professora Maricota”
“Atirei o pau no gato”
“Quem tem medo do Lobomau” 

ser ou não ser tão
tão ser não ou ser




quinta-feira, 21 de julho de 2011

Indisciplina Escolar

No livro "Teatro na Escola: bullying e ética no método Teatro-Feijão-Com-Arroz", do dramaturgo Marcello Ricardo Almeida, publicado no Rio de Janeiro pela Editora Multifoco, a indisciplina escolar é mostrada na dramaturgia como exercício da convivência com o outro, da alteridade, do entendimento, da tolerância. Perrenoud escreve que "a violência não são só golpes, ferimentos e depredações. É a agressão à liberdade de expressão, de movimento, de comportamento (...) A escola não é só o lugar onde explode a violência de uma parte dos jovens; ela participa de sua gênese, exercendo sobre eles uma formidável pressão" (2000, pp145-6: "10 Novas Competências para Ensinar", Ed. Artmed). Esta violência a que se refere Perrenoud foi levada às peças teatrais de Marcello Ricardo Almeida como exercício democrático na escola e na sala de aula, exercício para o diálogo e à liberdade, as peças teatrais no livro "Teatro na Escola: bullying e ética" como proposta, dentro da dramaturgia, ou do teatro feito entre os muros da escola, que não cabe apenas à escola investigar e educar o aluno indisciplinado; cabe, portanto, ao próprio indisciplinado descobrir as causas de sua indisciplina.

terça-feira, 19 de julho de 2011

mofas cá pomba na balaia!

PROFESSORA MARICOTA: (...) Latas amassadas e com ferrugens de onde saem sapos velhos cheios de rugas e manchas nas costas; os sapos andam lentos com medo de envelhecerem. (Pausa). Eu também, Seu Cururu, tenho esses cuidados às vezes. (Com uma saudade do tamanho da saudade). Quem sabe, não é um príncipe, um velho rei cansado de batalhas. Esse sapo deve ser o meu velho sogro desaparecido. Dom Sebastião também desapareceu. (Com sotaque do Manezinho da Ilha). O senhor Sapo conheceu Dom Sebastião? (Pausa). Mofas cá pomba na balaia! (...)".

Excerto da peça teatral "A Ética da Professora Maricota", do dramaturgo Marcello Ricardo Almeida, no livro "Teatro na Escola: no método Teatro-Feijão-Com-Arroz", da Editora Multifoco. ISBN 978-85-7961-370-8

teatro na escola

livro de Marcello Ricardo Almeida, na Editora Multifoco, RJ

violência na escola

Sob panorama crítico e bem-humorado, este novo livro retoma temáticas dentro da Educação, sobretudo a violência na escola e, especialmente, o bullying e a Ética em forma de peças teatrais para que os interessados possam encená-las no cotidiano escolar como exercício de discussão na sala de aula para mediar conflitos entre alunos e os seus pares, professores e alunos etc.

dramaturgia de m. r. almeida

a dramaturgia de marcello ricardo almeida, iniciada em 1975, conta com dezenas de peças encenadas a exemplo de "bullying: não bulam comigo", "a ética da professora maricota", "atirei o pau no gato", "quem tem medo do lobo mau", neste livro da editora multifoco.